terça-feira, 12 de abril de 2011

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Algumas perspectivas sobre blogues e teorias da aprendizagem

Pedagogy

With little exception, the promise of Web 2.0 tools for education has been described in terms of a Vygotsky’s (1978) social constructivist theory: knowledge or “meaning making” develops through the social process of language use over time (Ferdig &Trammell, 2004). Constructivism emphasises the conversational nature of learning, requiring opportunities for reflection and feedback (from self, peers, teachers) (McCoughlin & Lee, 2007). In a constructivist learning environment, opportunities to interact with other learners and to actively participate in the learning process are essential – both of which are hallmark features of social software.

Going beyond constructivism, Siemens (2004, cited in Mason & Rennie, 2008) emphasises the importance of connectivism - moving from learning as an internalising, individual process to a shared, collaborative construction of knowledge.

Other commentators have also highlighted the relevance of blogging to Lave and Wenger’s (1990) situated learning theory based on participation in a community of practice (e.g., Farmer & Bartlett-Bragg, 2005).

Within this landscape, the use of blogs in education seems to tick all the right boxes:

» encourage self-reflection
» provide opportunities for feedback
» promote critical and creative thinking
» increase access to information and connections between sources
» exposure to diverse perspectives
» encourage making connections
» support interaction (with peers, teachers and community)
» promote active learning
(Duffy & Bruns, 2006; Ferdig & Trammell, 2004; Minocha, 2009)

Or, to put it more plainly: – “Despite obvious appearances, blogging isn’t really about writing at all; that’s just the end point of the process, the outcome that occurs more or less naturally if everything else has been done right. Blogging is about, first reading. But more important, it is about reading what is of interest to you: your culture, your community, your ideas. And it is about engaging with the content and with the authors of what you have read – reflecting, criticizing, questioning, reacting.” (Downes, 2004, p. 25).

Downes’ analysis highlights the use of blogs to support and encourage higher order thinking skills, reflection, critical thinking, evaluation. A contemporary revision of Bloom’s taxonomy (Andrew Churches, Sept 1, 2008 posted on http://www.techlearning.com) to reflect digital technologies in learning also aligns the use of blogs with different levels, depending on the way the blogs are used:

Understanding – E.g., Blog Journaling (writes a journal entries that show basic understanding. Blog can then be used to support higher order thinking through discussion and collaboration.

Analysing – E.g., Linking (building links using web connections).

Evaluating – E.g., Blog/vlog commenting and reflecting (facilitates reflective practice, students reply by posting comments that require evaluation of material in context).

Creating – E.g, Publishing (involves publishing in text, media or digital formats).

in https://blogs.monash.edu/blog-teach/why-use-blogs/

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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Alguns blogs

Deixo aqui uma lista de blogs que considero pertinentes para o nosso tema:

Um blog feito por alunos do 3º ciclo onde desenvolveram o Auto da barca do Inferno de Gil Vicente e promoveram a escola deles. Este blog foi a concurso no projecto "Escolas do Futuro" - http://dizquesim.blogs.sapo.pt/

Blogs desenvolvidos com um objectivo de desenvolvimento de design inovador: http://basement.blogs.sapo.pt/
http://myequilibrium.blogs.sapo.pt/

O blog de uma escola inclusiva - http://amigosdaescoladaponte.blogspot.com/
Um blog de inglês do 1º ciclo - http://englishforkids-mariadroste.blogspot.com/

domingo, 9 de maio de 2010

Ronaldo Mota e as Dez Tendências Da Educação

Embora possa parecer descabido falar da Educação no Brasil em vez de reflectir sobre a educação em Portugal, numa perspectiva mais ampla, não consegui furtar-me ao interesse que este artigo de Ronaldo Mota me provocou e que chama a atenção não para as divergências entre a educação presencial e a educação à distância mediada pelas novas tecnologias mas para a convicção de que o problema não reside no enfoque dado a nenhuma delas mas realmente na forma que devemos utilizar para “… propiciar uma educação compatível com o mundo contemporâneo”. Outro aspecto que me aliciou foi o salientar a importância de investir na educação para adultos, educação andragógica como o autor a designa por confronto com educação pedagógica, mais dirigida para faixas etárias mais novas. Contudo todo o artigo tem interesse e aconselho vivamente a que o leiam por inteiro para o que refiro o endereço do blog respectivo;

http://teiaeducacional.blogspot.com/

sábado, 8 de maio de 2010

Alguns aspectos menos positivos

Algumas dificuldades poderão surgir na utilização de blogues na educação.

  • A sua utilização pressupõe que todos os alunos possam aceder à internet - a utilização de computadores nem sempre é possível durante as aulas e, por outro lado, pode haver alunos que não tenham acesso à internet fora da escola.
  • Apesar de ser muito fácil usar blogues, o professor terá de, em alguns casos, dedicar algum tempo à aprendizagem da forma como se utilizam.
  • A utilização de blogues de outros autores também coloca alguns problemas: possibilidade da informação disponibilizada não estar correcta, dificuldade em nos certificarmos da qualidade dessa informação, possibilidade de encontrarmos linguagem ou outros conteúdos menos apropriados para os alunos.
  • A criação de conteúdos por parte dos alunos e os seus comentários colocam outras dificuldades: necessidade de haver disponibilidade por parte do professor para os ler e comentar e para fazer o acompanhamento de todo o processo; alguma inibição por parte dos alunos em participarem. Por exemplo, alunos de iniciação de uma língua estrangeira poderão sentir-se inibidos por saberem que aquilo que escreverem estará disponível na internet. Neste caso, poderá ser útil que o professor leia e, se necessário, corrija os textos antes de serem publicados. No blogue "Let's blog" a professora - Teresa Almeida d'Eça - pediu aos alunos que lhe enviassem, por e-mail, os textos ou comentários que quisessem inserir no blogue. Outra dificuldade tem a ver com a possibilidade de os alunos usarem conteúdos que não sejam da sua autoria, sem identificarem a fonte.

Estratégias de Aprendizagem baseadas em blogues

Estudos apontam para a existência de cerca de 112 milhões de blogues no mundo e a blogosfera tende a duplicar a cada seis meses. Naturalmente, as escolas não ficam imunes a essa tendência. Sebastian Fiedler, um especialista de pedagogia dos media na Universidade de Augsburg, na Alemanha, escreve: "Essas ferramentas oferecem um kit de ferramentas novas e poderosas, para o suporte de aprendizagem individual e colaborativa que atende aos padrões contemporâneos de informação intensiva, de trabalho e aprendizagem fora de contextos educativos formais.

Na minha pesquisa sobre estratégias de aprendizagem baseadas em blogues, deparei com um artigo de Stephen Downes, intitulado Educational Blogging, para a revista EDUCAUSE Review, vol. 39, no. 5 (September/October 2004): 14–26,onde pode ler-se que através da utilização de weblogs para apoiar a aprendizagem, os estudantes adquirem um novo conjunto de habilidades e atitudes. “O objectivo da administração da escola com esta iniciativa de weblog foi oferecer aos alunos e professores uma ferramenta de apoio para promover a análise reflexiva e o surgimento de uma Comunidade de aprendizagem que ultrapassa os muros da escola”. Os cyberportfolios passaram a ser uma "extensão virtual da sala de aula."

Os blogues dão aos alunos, a oportunidade de comunicar entre eles e motiva-os a escrever mais. Pessoas de todo o mundo podem responder usando o link de comentários. Desta forma, existe um intercâmbio de ideias e de perspectivas com o resto do mundo e não apenas com as pessoas de uma dada escola.

Também George Siemens, um defensor dos blogues educativos, oferece uma lista de factores de motivação, em particular, a quebra de barreiras. O processo de leitura on-line, envolvendo uma Comunidade e reflectindo-o on-line é um processo de trazer vida à aprendizagem. "Mais e mais professores e escolas começam a experimentar esta tecnologia como uma forma de se comunicar com os estudantes e os pais”. Os blogues são usados para "arquivar e publicar trabalhos de estudantes, aprender com colaboradores distantes e “gerir” o conhecimento que os membros da Comunidade escolar criam.

Os instrutores podem vincular o blogue a itens de Internet que se relacionam com seu curso (como ensaios), organizar discussões na turma coloca os alunos em situação de igualdade. Eles descobrem, de uma forma não ameaçadora, as suas semelhanças e diferenças - O aluno que normalmente fala muito alto na sala de aula e o aluno que é muito tímido têm o mesmo espaço de escrita para expressar a sua opinião.

Referências:
George Siemens, "The Art of Blogging—Part 1," elearnspace, December 1, 2002, http://www.elearnspace.org/Articles/blogging_part_1.htm.
Magazine Educause - link
Stephen Downes - http://www.downes.ca/

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Tipos de blogues educativos

A maior parte dos blogues educativos podem ser incluídos em um dos seguintes tipos:

blogue do professor,
blogue do aluno,
blogue da turma.